domingo, 14 de setembro de 2014

A missão de todo seguidor de Yeshua [Jesus]

“Yeshua [Jesus] enviou os doze com as seguintes instruções: ‘Não entrem no território dos goyim [não judeus], nem entre em qualquer cidade de Shomron [Samaria]; em vez disso, vão às ovelhas perdidas da casa de Yisra’el [Israel]. Por onde forem, proclamem esta mensagem: ‘O Reino do Céu está próximo’, curem os enfermos, ressuscitem os mortos, purifiquem afligidos por tzara’at [lepra], expulsem os demônios. Vocês receberam de graça, portanto deem sem pedir pagamento. Não levem dinheiro nos cintos, nem ouro extra, nem sandálias, nem bordão – deve-se dar ao trabalhador o que ele necessitar.”
(Mattityahu [Mateus] 10.5 a 10 BJC [Bíblia Judaica Completa])

            Yeshua [Jesus] pronunciou estas palavras aos seus doze talmidim [discípulos] ao enviá-los para realizar uma missão. Esta missão continua válida para todos os seguidores do Messias, afinal, assim como Kefa [Pedro] reconheceu na casa de Cornélio, sabemos que “Deus é imparcial” (Atos 10.34 BJC). Yeshua não faz distinção de pessoas, escolhendo umas para promover o Reino e outras para somente desfrutar deste Reino. Todos os seguidores do Messias têm o privilégio de desfrutar e o dever de promover o Reino do Céu. Promover este reino é “nada mais do que colocar todas as coisas e, acima de tudo, todos os povos da terra sob o domínio e liderança de Jesus Cristo” (SNYDER, Howard A. A comunidade do Rei. São Paulo: ABU Editora, 2004, p. 12). Precisamos verdadeiramente entender que o chamado de Yeshua é para nós mesmos, e que este chamado precisa ser cumprido em nossos dias.
            É interessante notar que neste primeiro momento os talmidim deveriam se preocupar apenas com as ovelhas de Yisra’el [Israel]. Isto mostra que a primeira missão que recebemos do Senhor deve ser cumprida em nossa família. É mais fácil se preocupar com aqueles que estão distantes, com quem não convivemos e desta maneira não conhecermos as falhas de caráter, as hipocrisias do dia a dia, que nos mostram que também temos nossas próprias falhas de caráter e hipocrisias do dia a dia. Porém nosso ministério começa dentro de nossos próprios lares. Deus pode tranquilamente levantar alguém para ser pastor em seu lugar, para ser um diácono em seu lugar, um evangelista em seu lugar. Agora, como é que Deus irá levantar um pai em seu lugar? Um marido em seu lugar?
Em uma pesquisa feita com 1050 pastores norte-americanos revelou que 38% são divorciados ou estão em processo de divórcio (Caiafarsa. Raio-X dos Pastores Protestantes. Disponível em <http://caiafarsa.wordpress.com/raio-x-dos-pastores-protestantes/>, Acesso em 14/09/2014). É algo a se pensar. Temos dedicado tanta energia à nossa família quanto aos demais? Isso não quer dizer que nossa família é mais importante que as demais pessoas, mas que a obra de Deus precisa começar dentro de nossa casa. Afinal, conforme disse Sha’ul [Paulo] a Timóteo, “se alguém não provê às necessidades dos próprios parentes, e especialmente às da própria família, desonrou a fé e é pior que o incrédulo” (1 Timóteo 5.8 BJC).
Embora a missão do Senhor para nós comece entre os nossos, ela não deve terminar aí. O Messias Yeshua ordena: “Portanto, vão e façam talmidim entre as pessoas de todas as nações, imergindo-as na realidade do Pai, do Filho e do Ruach HaKodesh, ensinando-as a obedecer a tudo o que lhes ordenei.” (Mattityahu 28.19 e 20 BJC).
O verbo ir (vão) na passagem está no particípio passivo aoristo que representa uma ação simples, sem indicar o momento da ação. Ou seja, a instrução é que em todo o tempo e por onde andarmos estaremos fazendo talmidim. E deste modo seremos “testemunhas em Yerushalayim [Jerusalém], em toda região de Y’hudah [Judá] e Shomron, na verdade até os confins da terra!” (Atos 1.8 BJC). Vejo Yerushalayim representando nossa família, Y’hudah aqueles que estão próximos de nós que nos damos bem e Shomron aqueles que estão próximos de nós e que não nos damos bem. Assim, começamos nosso chamado em nossos próprios lares, continuamos entre nossa família e expandimos para alcançar a todos aqueles que estão ao nosso lado, nossos próximos, e desta maneira testemunharemos as boas-novas sobre Yeshua “até os confins da terra”.
Depois de saber entre quem iremos fazer a obra do Senhor, Yeshua continua sua instrução dizendo que obra devemos realizar. A primeira delas é proclamar a mensagem: “O Reino do Céu está próximo”. A proclamação da mensagem do Reino é o ensinamento que todas as coisas estão sujeitas ao Senhor. É mostrar principalmente através de nossas atitudes que o Senhor reina sobre tudo e que o Seu amor é derramado sobre a vida de todo ser humano. E como é que isto deve ser feito? O próprio Yeshua nos ensina: curem os enfermos, ressuscitem os mortos, purifiquem afligidos por tzara’at e expulsem demônios. Tais ensinamentos precisam ser compreendidos tanto literal quanto figuradamente.
Curar os enfermos representa tanto realmente ajudar aquele que está passando por um momento de enfermidade quanto auxiliar aquele que está fraco, visto que a palavra usada por Yeshua significa estar debilitado em qualquer sentido – adoentado, impotente, doente, fragilizado. Isto implica em visitar aquele que está enfermo, apoiar aquele que está fragilizado, ser a cura na vida dos afligidos. Sua palavra pode curar, seus abraços consolar, seus gestos aliviar a dor. Nós somos instrumentos de cura para os doentes de corpo, alma e espírito que estão ao nosso lado.
Ressuscitar os mortos não implica somente em trazer os que morreram de volta a vida. Vai além disto, nos indicando que somos instrumentos para reavivar sonhos mortos pelas circunstâncias adversas da vida, trazer vida, trazer animo, para os que já desistiram de viver.
Purificar os afligidos por tzara’at mostra a preocupação com aqueles que foram marginalizados em nossa sociedade. Os leprosos nos tempos de Yeshua eram colocados fora de suas cidades e quando alguém se aproximava, eram obrigados a gritar: “Somos leprosos”, para afastarem todos aqueles que se aproximarem. Todo aquele que tocava em um leproso era considerado ritualmente impuro. Para purificar os afligidos por tzara’at precisamos deixar de lado nossos preconceitos. Pegar toda a veste de santidade que colocamos sobre nós mesmos, nos considerando melhores, mais aceitáveis diante de Deus, mais justos, e deixar tudo isto de lado, para alcançar aqueles por quem nosso Messias Yeshua derramou seu precioso sangue.
A missão que o Senhor confiou a cada um de nós precisa ser cumprida verdadeiramente se importando com pessoas.
Um terceiro aspecto muito importante nesta missão está nas palavras de Yeshua que declaram: “Vocês receberam de graça, portanto deem sem pedir pagamento.”. Muitos tentam vender as bênçãos do Senhor: cobram por curas, pedem ofertas e mais ofertas em troca da prosperidade, vi há alguns dias um pastor pedindo a seus ouvintes que dessem o valor de seu aluguel para que Deus lhes concedesse a casa própria. Não consigo ver nenhuma dessas pessoas como verdadeiros seguidores de Yeshua, e, mesmo soando extremamente forte, não consigo classifica-los de outro modo além de ladrões. A mensagem do Reino, a cura para as doenças, a ressurreição dos mortos, a purificação das tzara’at devem ser de graça, assim como foi gratuito tudo aquilo que recebemos do Pai.
Entregar de graça implica não somente a questão de não vender, mas também de não esperar nada em troca. Não esperar ser ouvido, não esperar um agradecimento, não cobrar que a pessoa passe a seguir a Yeshua apenas por seu gesto. Precisamos confiar que a obra é do Senhor e que somos apenas instrumentos em Suas poderosas mãos. Assim, Ele irá nos usar da maneira que desejar e continuará a agir na vida daqueles que estão ao nosso lado de acordo com a Sua sabedoria.
            O quarto e último aspecto que desejo abordar no chamado que recebemos de Yeshua é: “Não levem dinheiro nos cintos, nem ouro extra, nem sandálias, nem bordão – deve-se dar ao trabalhador o que ele necessitar.”. Vejo isto como um alerta a não confiarmos em nossas próprias forças, ou em nossa capacidade. Mas acima disto buscar a capacitação do Senhor, que distribui a cada um de nós dons espirituais para cumprir com excelência o chamado.

“Existem diferentes tipos de dons, mas o mesmo Espírito os concede. Há também diversas formas de servir, mas o mesmo Senhor é servido. Existem vários modos de atuar, mas o mesmo Deus os faz ativos em todos. Além disso, a cada pessoa é concedida uma manifestação particular do Espírito para o bem comum.”
“Não são todos emissários, são? Nem todos são profetas, mestres, realizadores de milagres, são? Nem todos têm dons de curar, nem todos falam em línguas, nem todos as interpretam, não é mesmo? Procurem com empenho os melhores dons. No entanto, eu lhes mostrarei agora o melhor caminho. Posso falar as línguas dos homens, até dos anjos, mas se me faltar amor, tornei-me apenas metal que soa ou címbalo que retine”.
(1 Coríntios 12.4 a 7; 12.29 a 13.1 BJC).

            Só seremos capazes de cumprir o chamado de Yeshua a cada um de nós se buscarmos a capacitação do Senhor que vem através dos dons espirituais. Cada um desses dons é a manifestação da graça do Senhor sobre as nossas vidas. E o principal dom, de acordo com a Palavra, é o amor. Nosso principal chamado será cumprido através do amor de Deus em nossos corações.

            Assim, todos temos uma missão que deve ser cumprida em nossa família e entre aqueles que estão perto de nós. Tal missão consiste na pregação do Evangelho e no cuidar das pessoas, tudo através dos dons espirituais e do amor, que precisa reger toda a obra.

Os Talentos que temos recebido

“Porque ele também será como um homem que deixa sua casa por um pouco de tempo e confia suas posses aos servos. A um, deu cinco talentos [o equivalente ao salário de cem anos]; a outro, dois; e a outro, um – a cada um de acordo com sua capacidade. E, então, partiu. O que havia recebido cinco talentos imediatamente saiu, investiu-os, e obteve outros cinco. Também o que recebera dois talentos ganhou mais dois. Mas o que tinha recebido um talento saiu, cavou um buraco no chão e escondeu o dinheiro do senhor.”
“Depois de um longo tempo, o senhor dos escravos voltou e acertou contas com eles. O que tinha recebido cinco talentos se aproximou trazendo os outros cinco e disse: ‘O senhor me confiou cinco talentos; veja, obtive outros cinco’. Seu senhor lhe disse: ‘Excelente! Você é um servo bom e confiável! Foi fiel em relação a uma quantia pequena, portanto porei sob seus cuidados uma grande quantia. Venha e participe da alegria do seu senhor! ’. Também o que recebeu dois talentos se aproximou e disse: ‘O senhor me confiou dois talentos; veja, ganhei mais dois’. Seu senhor lhe disse: ‘Excelente! Você é um servo bom e confiável! Foi fiel em relação a uma quanti pequena, portanto porei sob seus cuidados uma grande quantia. Venha e participe da alegria do seu senhor! ’.”
“Entretanto, o que tinha recebido um talento se aproximou e disse: ‘Eu sabia que o senhor é um homem severo, que colhe onde não plantou e junta onde não semeou. Tive medo, saí e fui esconder seu talento no chão. Veja, tome o que lhe pertence’. O senhor respondeu: ‘Servo perverso e preguiçoso! Você sabia que eu colho onde não plantei e junto onde não semeei? Então deveria ter deixado meu dinheiro com os banqueiros, para que, quando voltasse, pelo menos o recebesse de volta com juros. Tirem dele o talento e deem-no ao que tem dez. Pois quem possui algo, mais lhe será dado, e terá mais que o suficiente; mas quem não tem nada, até o que tem lhe será tirado. E lancem nas trevas esse servo inútil, onde as pessoas lamentarão e rangerão os dentes’.”
(Mattityahu [Mateus] 25.14-30 BJC [Bíblia Judaica Completa])

            Estamos começando mais um ano, e geralmente todos nós aproveitamos os inícios para refletir sobre o passado e fazer promessas para o futuro. Não são poucas pessoas que decidem marcar seu casamento, sua dieta, a mudança de casa, de postura em datas como esta. Comecei este ano com uma proposta diferente dos anteriores, ao invés de estabelecer metas para o novo ano, passei a buscar do Senhor qual é o Seu propósito para a minha vida, e com isto veio a minha memória a passagem que transcrevi acima conhecida como a Parábola dos Talentos.
            Às vezes passamos tanto tempo buscando o novo de Deus em cada área de nossas vidas que acabamos deixando de lado tudo aquilo que já recebemos de Deus. Queremos receber mais, sendo que não valorizamos o que já possuímos. Nestes primeiros dias de ano novo o Senhor tem falado muito comigo a respeito desta passagem e creio que falará contigo também.
            O primeiro elemento que encontramos nesta parábola, logo no versículo 14 é que o homem deixou sua casa e suas posses nas mãos de seus servos. O homem da história talvez possuísse uma grande case e muitas riquezas, mas nada disso se compara a totalidade da Terra e as riquezas encontradas nela. E quem é o dono de tudo isto? É o Senhor dos Exércitos. David em Tehillim [Salmo] 24 diz: “A terra é de ADONAI, com tudo o que há nela, o mundo e os que ali vivem”.
            Deste modo tudo o que podemos ver, tudo o que possuímos, o que desejamos, tudo isto pertence ao Senhor. Todas as pessoas e os animais pertencem ao Deus Criador. Gastamos tanto tempo e energia para aumentar nossos bens e nos esquecemos de que nada disso é nosso. É evidente que vou trabalhar, mas terei a consciência de que quem irá me sustentar é Deus.
            E esse Deus, tipificado na parábola pelo senhor, confia aquilo que é dele a cada um de nós. Observe na passagem que o Senhor não dá porções iguais a seus servos, antes, ele distribui “a cada um de acordo com sua capacidade” (Mt 25.15). Isto derruba todo ciúme e inveja. Se eu não possuo determinado bem não é sinal de falta de fé ou de pecado, é simplesmente a vontade de Deus, que me entregou bens de acordo com minha capacidade. E o que é mais importante nesta parábola é o ensinamento que um dia todos seremos cobrados mediante aquilo que nos foi entregue.
            O que você tem feito com aquilo que o Senhor confiou a você? Esta é uma pergunta que precisamos responder nós mesmos neste momento. Você tem desfrutado sabiamente daquilo que Deus colocou em suas mãos ou tem desperdiçado? E Deus confiou a você elementos mais importantes que os bens materiais que tanto enchem nossos olhos, ele tem entregado a cada um a nossa vida, nossos dons e nossa família.
            A Bíblia diz que Shlomoh [Salomão] foi o homem mais sábio que andou pela Terra. Ele escreveu o livro de Kohelet [Eclesiastes] no fim de sua vida terrena, onde procurou discursar sobre o sentido da vida. Sendo um dos maiores reis do reino unificado de Israel ele teve tudo aquilo que muitos de nós sonhamos: casas, riquezas, mulheres, festas e mais festas e olhando para tudo isto concluiu que sem Deus em nossa vida tudo o mais se torna inútil.
O propósito de nossa vida é a presença de Deus, só Ele pode preencher o vazio existencial que possuímos dentro de nós mesmos. Você um dia será cobrado por todos os momentos que usufruiu do folego de vida, e assim, o que você tem feito com sua vida?
A Bíblia declara que o Ruach HaKodesh [Espírito Santo] derramou sobre cada um de nós que recebemos a Yeshua [Jesus] como Messias e Salvador dons espirituais. Destes também prestaremos conta.
Os dons não são presentes do Senhor para nós mesmos, mas presentes para a comunidade messiânica confiados a nós. Isto significa que o dom que recebi do Senhor é para ser utilizado na vida dos meus irmãos. Entendi que, com raríssimas exceções, Deus não irá usar os dons que recebi em mim mesmo. Por exemplo: Ele não utilizará o dom de cura que me entregou para que eu imponha as mãos por mim mesmo e receba a cura; Ele não usará o dom de Ensino que me entregou para ensinar a mim mesmo; não utilizará o dom de profecia que recebi do Senhor para profetizar sobre mim. Não estou de forma alguma colocando limites no poder do Senhor, Ele é Deus e opera do modo que desejar. Estou mostrando que quando permitimos a Deus utilizar os dons que colocou sobre nós em nossos irmãos e reconhecemos que do mesmo modo utilizará os dons colocados sobre nossos irmãos em nós, passamos a realmente pertencer ao corpo do Messias Yeshua.
E falando do atuar de Deus através de nós, o que diremos a respeito de nossa família? Nosso relacionamento familiar também será cobrado naquele dia. Muitas vezes nos preocupamos exclusivamente com nós mesmos e com nossos interesses e tratamos nossa família como um meio de obtermos o que queremos. Assim encontramos muitos lares destruídos, irmãos que mal se conhecem, pais e filhos que não se entendem.
A responsabilidade de construir um verdadeiro lar é sua, principalmente se você é o único de sua casa que conhece ao Senhor. Esta construção deve ser feita com muito joelho no chão, muita oração. Mas a oração não deve ser uma transferência de responsabilidade para o Senhor, mas a busca pela presença de Deus em nós mesmos e a Sua capacitação para fazermos diferença entre os nossos.
Com a presença e a capacitação do Senhor, podemos semear na vida dos nossos. Se formos rabugentos e briguentos, é isto que colheremos. Precisamos ser amáveis, compreensivos, pacientes. Precisamos ser Deus na vida dos nossos, ou seja, agir como Deus agiria em nosso lugar. Chega de ficar condenando e nos afastando das pessoas. Precisamos ser os braços do Senhor para abraçar, as mãos do Senhor para acariciar, os ouvidos do Senhor para ouvir. Afinal, somos ou não membros do corpo do Messias?
E precisamos ser isto tudo dentro de nossos lares. Certa vez ouvi o testemunho de um homem que recebendo visitas em sua casa ouviu sua campainha tocar. Ao atender a porta, deparou-se com duas pequenas meninas pedindo alguma coisa para comer. Prontamente colocou as duas para dentro e, como estava servindo sorvete para seus convidados, além de separar mantimentos para as duas levarem, serviu-lhes uma taça de sorvete caprichada a cada uma delas. Depois de saborearem aquela sobremesa deliciosa, o homem as levou para a porta para que ambas pudessem voltar para casa. Durante o trajeto ao portão, a menor das meninas ficava o tempo todo de mão dada com ele, cochichando algo à irmã. Ao se despedir das duas, a pequenina lhe perguntou: “Você é Yeshua?”.
É um maravilhoso privilégio para nós sermos confundidos com nosso Senhor. Isto não significa que temos o poder que Ele tem, ou que merecemos a adoração que só Ele merece. Significa que as pessoas verão em nós as mesmas atitudes do Messias Yeshua. Sua família precisa enxerga-las em você.

A cada momento de nossas vidas precisamos analisar nossas atitudes e valores, e após está análise, posicionarmo-nos como bons administradores dos talentos que o Senhor tem nos entregue. Lembre-se que aquele que é fiel no pouco, será confiado o muito, e participará da alegria do Senhor.