domingo, 14 de junho de 2015

A cruz de Yeshua em minha vida

“Pois enquanto ainda estávamos sem esperança, nesse tempo exato o Messias morreu a favor dos ímpios. É raríssimo alguém entregar a vida em prol de uma pessoa justa, ainda que seja possível que por uma pessoa boa alguém tenha coragem de morrer. Deus, porém, demonstra seu amor por nós no fato de o Messias ter morrido a nosso favor enquanto ainda éramos pecadores. Portanto, pelo fato de agora sermos considerados justos mediante o sangue da morte decorrente do sacrifício, quanto mais seremos libertados da ira do juízo de Deus, por meio dele! Pois, se fomos reconciliados com Deus por meio da morte de seu Filho, enquanto éramos inimigos, quanto mais agora seremos libertados apenas no futuro, uma vez que fomos reconciliados! E não seremos libertados apenas no futuro, mas confiamos em Deus agora, pois ele agiu por intermédio de nosso Senhor Yeshua, o Messias, por meio de quem recebemos essa reconciliação. ”.
(Romanos 5.6 a 11 BJC [Bíblia Judaica Completa])

            Em nossa cultura ocidental, com todo sincretismo religioso e cultural, muitas vezes enxergamos a cruz apenas como um símbolo de uma religião ou a marca de uma igreja. Para muitos chega a ser um sinal ofensivo, para outros um símbolo tão comum que se passa até mesmo despercebido no meio de tantas informações que recebemos através de nossos sentidos.
            Mas a cruz é muito mais que o símbolo de uma determinada religião ou apenas mais uma informação que nos é passada. A cruz demonstra o amor de Deus por cada um de nós.
            Tal demonstração de amor deve gerar em nós algumas reflexões: de que modo somos afetados por este amor? Que tipo de escolhas temos diante dele? Como agir diante de tamanho amor? Nesta mensagem gostaria de convidá-lo a, juntamente comigo, refletir a respeito da cruz do Messias.
            Em primeiro lugar não consigo conceber a ideia de que não existe um Criador. Embora a comunidade de ateus e agnósticos esteja crescendo nos dias de hoje, quando olho para tudo o que existe: animais, plantas, planetas e estrelas, só consigo ver as mãos de Deus por traz de todas estas coisas. Sei que muitos zombam deste posicionamento, mas é difícil conceber a ideia do surgimento da vida como um mero acaso, quando a demonstração de tal fato exige um mecanismo complexo criado por um homem inteligente, como ocorre com o experimento de Miller.
            Sha’ul [Paulo] diz em sua carta aos romanos: “Desde a criação do Universo, [as] qualidades invisíveis [de Deus] – seu poder eterno e sua natureza divina – são claramente vistas, pois elas podem ser entendidas mediante as coisas que ele criou” (Romanos 1.20 BJC). Deste modo, em maior ou melhor escala, Deus é conhecido por todos, porém a maioria de nós rejeita ou já rejeitou tal conhecimento.
            A fonte de tal rejeição é a aversão ao fato de que se fomos criados por Deus, de que temos um proposito, um caminho a ser traçado, um alvo a ser alcançado. E não desejamos viver de acordo com as regras já estabelecidas. Queremos criar nossas próprias regras, viver do nosso jeito, e, do mesmo modo que as crianças fazem com seus pais, ficamos desafiando os limites que nos foram impostos, talvez inconscientemente esperando uma consequência, e quando esta não vem, nos afundamos cada vez mais no pecado, que nada mais é do que errar o alvo que foi estabelecido por Deus.
            Nesta postura de desafiar a Deus, de declarar independência a Ele e agir como se Deus não existisse ou simplesmente de ignorar tudo aquilo que é o alvo de Deus para nossas vidas, nos tornamos inimigos de Deus. Não é Ele que se torna nosso inimigo e se opões a nós; somos nós quem tomamos um posicionamento contrário ao Eterno, e tal posicionamento nos afasta daquele quem nos amou primeiro.
            Certa vez ouvi alguém argumentar que se Deus realmente nos ama, Ele permitiria que fizesse o que desejássemos para buscar a nossa felicidade. Tal pensamento não é de todo real. Realmente Deus nos ama e consequentemente deseja que estejamos em Sua presença eternamente. Porém Ele não irá nos obrigar a uma vida em Sua presença e nos deu direito de escolher entre estar ou não com Ele, e, para que pudéssemos fazer tal escolha, nosso Pai sinalizou o caminho que deveríamos traçar para que O encontrássemos, este é o nosso alvo.
            Mas na busca de nossos próprios interesses, abandonamos este caminho, andando cada vez mais para longe de Deus. E é neste momento que a maior prova do amor de Deus por nós foi feita. Longe dele, sem nenhuma atitude que pudesse contar em nosso favor, muito pelo contrário, agindo abertamente e conscientemente contra ao nosso Criador, Ele enviou Yeshua [Jesus] para morrer por nós, e desta maneira, mesmo sem nenhuma ação de nossa parte que conte a nosso favor, mediante tal sacrifício somos considerados justos por Deus e reconciliados com nosso Pai.
            Assim, antes da cruz de Yeshua, só tínhamos diante de nós o caminho escolhido pelo primeiro homem Adam [Adão] e traçado por toda a humanidade que nos levava cada vez mais para longe do Senhor. Após a mesma foi colocado diante de nós outro caminho, na realidade uma escolha: podemos continuar buscando nossos próprios interesses e sendo as pessoas que desejamos ser e caminhar para longe do Senhor, ou podemos nos render a tal amor e, direcionando-nos para Deus, buscar o alvo que foi estabelecido para nós.
            Esta escolha é o que denominamos conversão, pois é nesse momento que convertemos nossos caminhos para o caminho estabelecido por Deus. Isto significa que nos convertermos não é ingressarmos em uma determinada religião, antes disto, agirmos de acordo com a vontade do Senhor.
            Muitos usam a religião como desculpas para as vidas medíocres de desejam continuar vivendo, e o pior, tentam usar Deus e a Sua Palavra como desculpas. Não é raro encontrar pessoas dizendo que podem fazer qualquer coisa pois em Yeshua são livres. Mas converter nossos caminhos ao Senhor não significa adquirir liberdade. Conforme mencionei anteriormente, o sacrifício de Yeshua nos deu liberdade de escolher entre estar ou não com o Senhor. Após esta escolha não tenho mais liberdade de fazer o que desejo, preciso agir de acordo com o que escolhi.
            São minhas ações que colocarão em prática a minha escolha. Se dirigindo meu carro, pego a estrada na direção do Rio de Janeiro, não adianta somente desejar ir para São Paulo, meu destino será outra cidade. Quando percebo que estou na direção incorreta, preciso fazer um retorno para ir até o destino que procuro. Deste modo, não adianta escolher estar com Deus, frequentar uma igreja, participar de todos os rituais oferecidos pela mesma, mas continuar a agir diferente do padrão estabelecido pela Bíblia. Como mais uma vez Sha’ul diz: “Porque não são os meros ouvintes da Torah a quem Deus considera justos; antes, são os praticantes do que a Torah diz considerados justos à vista de Deus. ” (Romanos 2.13 BJC).
            Desde modo, quando, pela cruz, tenho contato com o amor do Senhor, e mediante tal amor tomo a decisão de mudar minha rota, tal mudança é estabelecida mediante a busca por ser uma pessoa diferente.

“Por isso, façam morrer as partes terrenas de sua natureza: imoralidade sexual, impureza, lascívia, desejos maus e ganancia (uma forma de idolatria). Por causa dessas coisas, a ira de Deus está vindo sobre os que lhe desobedecem. É verdade que vocês praticaram essas coisas em sua vida pregressa, mas, agora, livrem-se delas: ira, irritação, mesquinhez, calúnia e linguagem indecente. Nunca mintam uns aos outros, porque vocês já se despiram do velho ‘eu’, com suas formas de agir, e se revestiram do novo ‘eu’, que é continuamente renovado em conhecimento mais abrangente, cada vez mais perto do Criador. O novo ‘eu’ não dá margem para discriminação entre gentio e judeu, circunciso e incircunciso, estrangeiro, selvagem, escravo e livre, ao contrário, o Messias é tudo em todos. ”
(Colossenses 3.5 a 11 BJC)

            Não somos convidados a pertencer a um grupo religioso, mas a agir de modo diferente. O agir é superior à religião. Não podemos perder o foco: quem nos reconcilia com Deus é Yeshua, mas, uma vez reconciliados, passamos a viver uma vida diferente, uma vida que busca colocar em prática o padrão do Senhor para nós, e uma vez neste processo, passamos a congregar com outros que, assim como nós, decidiram converter seus caminhos a Deus, de modo que possamos nos auxiliar mutuamente a alcançar o alvo estabelecido pelo Eterno a cada um de nós. É por isto que o autor da carta aos Judeus messiânicos [Hebreus] diz: “E mantenhamos a atenção dada uns aos outros para nos incentivarmos ao amor e às boas ações; não negligenciemos nossas reuniões congregacionais, como fazem alguns; ao contrário, procuremos nos encorajar” (Judeus messiânicos 10.24 e 25 BJC).
            Uma vida sem mudança é o sinal de que não houve conversão, apenas emoção. É uma vida que continua caminhando longe do Senhor e para longe dEle.
            Mas, deixar de praticar o mal não é a única coisa que precisamos ao convertermos nossos caminhos ao Senhor. É preciso ir além disto: precisamos praticar o bem. Conforme aprendemos com Sha’ul: “Porque somos feitos por Deus, criados em união com o Messias Yeshua para a vida de boas ações já preparadas por Deus para serem realizadas por nós. ” (Efésios 2.10 BJC).
            Praticar o bem é um pré-requisito para vivermos a vida que nosso Senhor tem para nós. “A observância religiosa que Deus, o Pai, considera pura e irrepreensível é esta: cuidar dos órfãos e das viúvas em suas dificuldades e não se deixar contaminar pelo mundo. ” (Ya’akov [Tiago] 1.27 BJC). “Portanto, qualquer um que saiba a coisa certa a se fazer e não faz, comete pecado. ” (Ya’akov 4.17 BJC).
            O melhor diagnostico que existe para nossa fé são as nossas ações. São elas que nos dizem se estamos com Deus apenas em palavras ou se verdadeiramente estamos com Deus. Nossas decisões e nossas ações devem ser regidas pela nossa decisão de estar com o Senhor.

            Portanto, saiba que o Senhor te ama a ponto de entregar Yeshua para morrer em seu lugar. Este sacrifício nos deu a oportunidade de escolher caminhar ao encontro de Deus ao invés de nosso antigo caminho que nos levava para longe dEle. Andar por este caminho implica sermos pessoas diferentes que reprimem seus maus desejos e buscam praticar as boas ações criadas por Deus para nós.

domingo, 7 de junho de 2015

O Temor do Senhor

“Venham, crianças, atentem para mim; eu as ensinarei a temer ADONAI. Quem de vocês tem prazer em viver? Quem deseja uma vida longa para ver coisas boas? [Se assim for, ] mantenham sua língua afastada do mal, e seu lábios, de conversas enganadoras. Desviem-se do mal e façam o bem; busquem a paz e sigam-na! Os olhos de ADONAI assistem os justos, e seus ouvidos estão abertos a seu clamor. Mas o rosto de ADONAI se opõe aos que praticam o mal, para exterminar-lhes a memória da face da terra”.
(Tehillim [Salmos] 34.12 a 17 (11 a 16) BJC [Bíblia Judaica Completa])

            Escutamos muito a expressão: “temor do Senhor”, mas compreendemos muito pouco o que ela representa. Desta forma, gostaria de compartilhar um pouco a respeito do que tenho aprendido a respeito deste tema, esperando que o Senhor possa ministrar no coração de todos os que lerão esta mensagem.
            Nos versículos que coloquei acima, vemos David [Davi] se propondo a ensinar a seus leitores a temerem ao Senhor. Ele estava vivendo um momento muito difícil em sua vida, afinal Sha’ul [Saul] desejava mata-lo, e, sob a orientação de seu amigo Y’honatan [Jônatas], David fugiu e procurou ajuda de Akhish [Aquis], rei de Gat [Gate], que encarou a visita como agressiva. Para escapar da ira do rei, David se faz de louco, e consegue sair em segurança. Assim, ele escreve Tehillim [Salmo] 34, para louvar ao Senhor pelo livramento e incentivar a todos a viverem uma vida na presença de Deus.

“Experimentem, e veja que ADONAI é bom. Abençoados são os que nele se refugiam! Temam ADONAI vocês, separados dele, pois aos que o temem nada lhes falta. ”
(Tehillim 34.9 e 10 (10 e 11) BJC).

            David sabia o que era temer ao Senhor, e desejava que outras pessoas pudessem desfrutar daquilo que estava vivendo, assim além de incentivar a todos a experimentarem uma vida com Deus, ele se propõe, como vimos antes, a ensinar a todos a esta vida.
            Assim, primeiramente, o que significa temor? No hebraico, a palavra traduzida como temor é יראה (yir’ah), que além de temor, pode significar reverência moral, pavor. Porém, tratando-se do temor para com Deus, ele é visto como uma qualidade positiva: uma confiança reverente no Senhor, que acaba levando a uma espécie de ódio ao mal.
            De certo modo, temor significa medo, mas não um medo descontrolado, representa um profundo respeito. É um sentimento parecido com o que temos ao estarmos diante de uma autoridade, como um policial, por exemplo. Quando somos parados em uma blitz de trânsito, olhamos o policial, respeitamos a sua função e sabemos que se não estivermos dentro da lei ele poderá nos prejudicar. Chegamos a, inclusive, recear que ele encontre algo errado em nossos veículos. Não é um pavor incontrolável, ou uma fobia, mas um profundo respeito e um medo de ser encontrado uma falha em nós. Se possuímos a certeza de que está tudo correto conosco e com nosso automóvel, ficamos tranquilos.
            O mesmo ocorre por exemplo quando estamos fazendo uma prova na escola. Estamos sob o olhar de professores, ou aplicadores de prova. Se estamos resolvendo a mesma dentro das regras estabelecidas, ficamos tranquilos em relação à fiscalização que estamos sujeitos, mas se estamos colando, ou usando um material não autorizado, ficamos receosos de sermos pegos. Mais uma vez, este sentimento não é uma fobia, nunca vi ninguém sair correndo de um aplicador de prova, mas um respeito profundo por aquela função, aliado a um incomodo quando não estamos agindo de acordo com o esperado.
            A este sentimento denominamos temor, e aplicado ao Senhor ele possui o mesmo significado. Temer ao Senhor é respeitarmos ao Senhor e reconhecer quem é Deus e quem somos nós, é sabermos ficar no nosso lugar. Temer ao Senhor é saber qual é o lugar de Deus em nossas vidas, é um sentimento que permite que nos relacionemos adequadamente com nosso Criador.

“a sabedoria é, em primeiro lugar, o temor a ADONAI; todos os que vivem por ela adquirirão bom senso. ”
(Tehillim 111.10 BJC)

            O temor do Senhor dá início à sabedoria. Esta é a arte de viver, e existem três elementos importantes em nossa vida:







            Assim a sabedoria é saber viver bem com estes três elementos de nossas vidas. Preciso saber viver na presença de Deus, sabendo que ela é constante em minha vida, preciso saber viver bem com todos aqueles que estão ao meu lado, independente de qual seja o ambiente, e preciso saber viver bem comigo mesmo. Uma pessoa só pode ser considerada sábia se aprendeu a arte de viver nestes três fundamentos de nossas vidas.
            De acordo com a Bíblia tal arte de viver começa no temor do Senhor. E é por isso que David pergunta se temos prazer em viver, e se desejamos uma vida longa. E, como provavelmente todos respondem a estas perguntas de modo afirmativo, ele inicia o seu ensino de como podemos temer ao Senhor.
            Primeiramente somos alertados a “mantermos a língua afastada do mal e os lábios de conversas enganadoras” (Tehillim 34.14 (13) BJC). Note que o conselho é o mesmo que Ya’akov [Tiago] escreve séculos mais tarde:

“Alguém que se considera observante da religião e não controla sua língua está enganando a si mesmo, e sua observância não vale nada. ”.
(Ya’akov [Tiago] 1.26 BJC)

            Quem teme ao Senhor cuida daquilo que fala. Não fala tudo aquilo que pensa, mas pensa antes de falar. Nossas palavras podem destruir ou edificar alguém, depende do modo que as proferimos. Este é um princípio importante para aqueles que querem viver bem com o outro.
            Em segundo lugar, David nos ensina a “nos desviarmos do mal” (Tehillim 34.15 (14) BJC). O conselho da palavra não é que resistamos ao mal, mas nos desviarmos dele. Muitos querem bancar os fortes, ficar ao lado do mal e dizer que não serão afetados, mas esquecem dos ensinamentos de Sha’ul [Paulo]:

“Por isso, fuja das paixões da juventude”
(2 Timóteo 2.22 BJC)

            Temos a tendência a praticar o mal a cada dia de nossas vidas, e conviver com ele irá primeiramente cauterizar a nossa consciência (1 Tm 4.2). Isto significa que passamos a ver o mal como algo comum. Em segunda instancia, aquilo que julgamos comum passa a ser praticado por nós.
Não somos sectários, nem melhores do que os outros, mas “Não sejam enganados. ‘Más companhias estragam o bom caráter”. (1 Coríntios 15.33 BJC). Amamos as pessoas e consequentemente queremos estar com elas, mas não precisamos estar juntos enquanto praticam o mal.
            Se você conhece alguém com vício em bebida alcoólica, por exemplo, com certeza irá conversar com ela, e se relacionar muito bem com a mesma, mas não desejará estar com ela em um bar vendo-a passar dos limites e prejudicar a si mesma neste processo.
            Mas apenas se afastar do mal não é o suficiente, somos alertados a “fazer o bem” (Tehillim 34.15 (14) BJC).

“com os que invocam o Senhor com o coração puro, siga em busca da justiça, da fidelidade, do amor e da paz”.
(2 Timóteo 2.22 BJC)

“Portanto, qualquer um que saiba a coisa certa a se fazer e não faz, comete pecado. ”
(Ya’akov 4.17 BJC)

            Somos chamados para fazer o bem. Tudo o que temos no Senhor é somente mediante à Sua graça, mas fomos criados “para a vida de boas ações já preparadas por Deus para serem realizadas por nós” (Efésios 2.10 BJC). Assim, se não praticamos o bem, estamos pecando, ou seja, estamos fora errando o alvo estabelecido por Deus para nossas vidas.
            Deste modo, temer a Deus é aprender a viver em Sua presença e se relacionar com Ele diariamente, e através deste relacionamento, tratarmos aos outros e a nós mesmos de uma maneira digna. Aqueles que temem ao Senhor eram consideradas nos tempos bíblicos pessoas fiéis e confiáveis, pois o temor as levava a crer e agir segundo princípios morais (Ex 1.17,21; 18.21). Temer ao Senhor implica em guardar seus mandamentos (Dt 6.2).

            Temer a Deus é viver cada instante de nossas vidas sabendo que Ele está presente em nossos dias, e, mais do que um medo de ser encontrado em falta, está o desejo de desfrutar de tudo aquilo que o Senhor tem para aqueles que estão em Sua presença.