domingo, 28 de julho de 2013

O lar cristão e os deveres domésticos

“Se parece mal a vocês servir a ADONAI, então escolham hoje a quem servirão! Servirão aos deuses a quem seus antepassados serviram dalém do rio? Ou talvez os deuses do emori, de quem vocês tomaram a terra em que estão vivendo? Quanto a mim e minha casa, nós serviremos a ADONAI!”
(Y’hoshua [Josué] 24.15 BJC [Bíblia Judaica Completa])

            Gosto muito desta fala de Y’hoshua [Josué]. Ela é usada em praticamente todas as mensagens sobre vida familiar e encarada por muito como uma promessa bíblica a respeito da salvação de nossa família. Porém, o contexto em que a mesma foi dita acaba passando despercebido e perdemos ricos detalhes deste acontecimento.
            Vemos nesta passagem um Y’hoshua idoso e um povo de Yisra’el [Israel] já descansado das batalhas de conquistas da terra prometida. Nem tudo havia sido conquistado; o livro de Shof’tim [Juízes] no primeiro capítulo narra tudo aquilo que ainda devia ser conquistado numa segunda etapa conforme o ordena pelo Senhor (Dt 7.22). Mas terminada a primeira etapa, Y’hoshua convoca todo o povo a reafirmar a aliança com o Senhor. E no seu longo discurso narrado nos dois últimos capítulos do livro que leva seu nome, Y’hoshua diz que não importa qual seja a escolha do povo, ele iria servir ao Senhor.
            Esta fala não é uma promessa que o Senhor salvaria a família de Josué. Refletia a determinação de Josué em, no que dependesse dele, toda a sua casa estaria aos pés do verdadeiro Deus. Ele não estava pedindo ao Senhor dos Exércitos que o guiara até aquele momento para converter seus filhos. Estava assumindo um compromisso perante seu Criador que através de suas atitudes levaria todos os seus aos caminhos do Senhor.
            Em nossa vida temos o costume de empurrar a responsabilidade para alguém. É aquele ditado: “A culpa é minha e ponho em quem eu quiser!”. Oramos e jejuamos pela nossa família. Pedimos salvação, libertação, a paz do Senhor para dar fim às contendas em algumas de nossas orações. Depois sentamos e esperamos que o Senhor faça o que pedimos. Chamamos os pastores e obreiros, às vezes até nossos irmãos da Comunidade para falar com nossos parentes, e esperamos que eles encontrem a solução para os problemas de nossa casa.
            Tenho a certeza absoluta que Deus irá fazer a parte dele, mas precisamos fazer a nossa. Assim como Y’hoshua precisamos assumir a responsabilidade sobre nosso lar, e cumprir o nosso papel em nossa casa. Precisamos cumprir nossos deveres independente do que os outros estão fazendo. Vejo Sha’ul falando neste sentido quando diz que “o marido incrédulo foi separado por Deus pela mulher, e a mulher incrédula foi separada por Deus pelo irmão” (1 Coríntios 7.14 BJC). Ele não está falando na salvação destas pessoas apenas por possuir um cônjuge seguidor do Messias, mas indicando que nossas ações, mesmo solitárias, em meio a nossa família irão servir de sementes para gerar nos nossos um comportamento diferente.
            Deste modo, antes mesmo de continuar lendo está mensagem eu te convido a elevar seus pensamentos a Deus e a orar com sinceridade: “Senhor, ensina-me a ser um semeador. Ensina-me a agir conforme a Tua orientação dentro de meu lar sem esperar uma mudança imediata. Comece a obra que Tu tens para meu lar a partir de minha vida, e depois me use para alcançar a vida de meus parentes. Todos nós precisamos ser mudados por Ti. Amém”.
            A partir de agora, se abra para o que a Palavra do Senhor diz. Desarme-se para que o teu Deus possa iniciar a obra em tua vida. Entenda o que a Bíblia diz a respeito de seu dever em seu lar.

Maridos: a primeira mensagem de Deus aos maridos diz respeito ao casamento. Casamento é um compromisso assumido que jamais perde a validade. O próprio Yeshua [Jesus] diz isto: “Vocês não leram que, no princípio, o Criador os fez homem e mulher e disse: ‘Por esta razão, o homem deverá deixar pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois se tornarão uma só carne’? Portanto, eles já não são dois, mas um só. Dessa forma, ninguém deve separar o que Deus uniu.” (Mattityahu [Mateus] 19.4-6 BJC).
            Este alerta de Yeshua deve servir primeiramente para que não desistamos de nosso matrimonio. Ele é sagrado. Foi constituído por Deus, e não temos o direito de destruí-lo. Em segundo lugar, está mensagem de Yeshua nos leva a assumirmos a responsabilidade da vida espiritual de nossa família. É evidente que não forçaremos ninguém, mas serviremos de exemplo, de intercessores, assim como Y’hoshua no texto que lemos anteriormente.
           
“Com relação aos maridos: ame cada um sua mulher, como o Messias amou a comunidade messiânica e, de fato, entregou-se a favor dela, a fim de separá-la para Deus, como que purificando-a mediante a imersão na mikveh [banheira ou piscina com um influxo de água, usado no judaísmo ortodoxo até o dia de hoje para rituais de purificação], com o objetivo de apresentar a comunidade messiânica a si mesmo como noiva da qual se orgulha, sem mancha, ruga ou qualquer coisa semelhante, mas anta e sem defeito. É deste modo que cada marido deve amar sua mulher – como ao próprio corpo; porque o homem que ama sua mulher ama a si mesmo. Ninguém jamais odiou a própria carne! Ao contrário, alimenta-a e cuida bem dela, do mesmo modo que o Messias faz com a comunidade messiânica, porque somos partes de seu corpo. “Portanto, o homem deixará pai e mãe e permanecerá com sua mulher, e os dois se tornarão um”. Há uma verdade profunda oculta aqui; o que digo concerne ao Messias e à comunidade messiânica. Entretanto, o texto também se aplica de modo individual a vocês: que cada homem ame sua mulher como a si mesmo, e que a mulher respeite o marido.”
(Efésios 5.25-33 BJC)

            Marido, você deve amar sua esposa do mesmo modo que o Messias amou a Comunidade Messiânica, ou seja, entregando sua própria vida por ela. Você precisa entender que precisa servi-la, cuidar dela. Você precisa agir do como Yeshua, ser um representante dele na vida de sua esposa. Trate-a respeitosamente, sem mau humor (Cl 3.19).
            Um texto que tanto Yeshua quanto Sha’ul [Paulo] citaram nestas passagens é Gênesis 2.24, e é interessante notar que ele diz que o homem deve deixar pai e mãe. Isto indica que depois do casamento o homem passa a ter a sua casa. Pai continua sendo pai, mãe continua sendo mãe. Ambos continuam merecendo sua honra, mas você não deve exigir que a sua casa funcione como a casa de seu pai. Deixe as comparações de mora.

Esposas: Do mesmo modo que o marido, a esposa deve deixar seus interesses de lado para se preocupar com os de seu esposo.

“Submetam-se uns aos outros no temor ao Messias. As mulheres devem se submeter ao marido como fazem em relação ao Senhor; porque o marido é o cabeça da mulher, da mesma forma que o Messias – como cabeça da comunidade messiânica – mantém o corpo seguro. Da mesma forma que a comunidade messiânica se submete ao Messias, também as mulheres devem se submeter aos maridos em tudo.”
(Efésios 5.21-24 BJC)

            Este texto já gerou muitas discussões por não ser visto dentro de seu contexto. A palavra submissa usada por Sha’ul vem do grego hupotasso que representa uma atitude voluntária de ceder, cooperar, assumir responsabilidade e levar uma carga. Isto acaba tendo muito mais sentido quando recordamos de Gênesis 2.18. Outra tradução de Efésios 5.21 diz: “Esposa, entenda e dê apoio ao seu marido” (Bíblia A Mensagem – Ed. Vida).
            A intensão não é mostrar quem manda, mas aprender a viver sob os cuidados do marido. Com maridos descrentes a esposa cumpre o exemplo de Cristo em submissão, mansidão (atitude de cooperação) e tranquilidade.

Pais:

“Ensine a criança no caminho em que ela deve seguir; e, mesmo quando ficar velha, não se desviará dele.”
(Mishlei [Provérbios] 22.6 BJC)

Ensinar é uma responsabilidade dos pais perante o Senhor, e junto com a mesma recebemos a promessa que se realizarmos nosso papel, nossos filhos irão permanecer no que ensinamos. Ensinamos mediante o que praticamos não o que mandamos.

“Pais, não irritem seus filhos nem façam deles pessoas ressentidas; em vez disso, eduquem-nos com o tipo de disciplina e instrução proveniente do Senhor.”
(Efésios 6.4 BJC)

Encontrei duas traduções deste mesmo versículo que considerei muito interessante: “Pais, não provoquem seus filhos, sendo duros demais com eles. Tratem de segurá-los pela mão para guiá-los no caminho do Senhor.” (Bíblia A Mensagem – Ed. Vida) e “E vós, pais, não deis a vossos filhos motivo de revolta contra vós, mas educai-os com correções e advertências que se inspirem no Senhor.” (Bíblia de Jerusalém Ed. Paulus).
Guiá-los pela mão mostra caminhar juntos. Mostra ensinar através das atitudes. Se inspirar no Senhor é agir como Deus age conosco, servir de representante de Deus para nossos filhos. Seu filho irá se relacionar com Deus mais facilmente se o seu relacionamento com ele o inspirar a isto. Educar é sinal de amor.

Filhos:

“Filhos, o que vocês devem fazer em união ao Senhor é obedecer a seus pais, porque isso é correto. “Honre seu pai e sua mãe” – este é o primeiro mandamento que incorpora uma promessa – “para que você vá bem e possa viver bastante na terra”.
(Efésios 6.1-3 BJC)

Obediência é um dever que agrada ao Senhor a atrai suas bênçãos. Aprenda a escutar seus pais. Você pode não acreditar, mas eles são mais sábios que você. Eles possuem a experiência. Escute e guarde aquilo que ouviu.

            A vida em família é uma constante entrega. Vivemos não para nós mesmos, mas em função daqueles que estão ao nosso lado. Procuramos não os nossos próprios interesses, mas fazemos a nossa parte para suprir as necessidades daqueles que nos cercam. Não tentamos provar que somos melhores, mas valorizamos a cada um, reconhecendo a sua importância. Todos foram criados por Deus, à imagem do Pai.  
A família é um projeto do Senhor, mas, como todo projeto, só será bem sucedido se seguirmos a risca as orientações do Engenheiro. Só Ele possui toda a sabedoria para nos conduzir a perfeita edificação de nosso lar. Precisamos escutá-lo e agir sob sua orientação.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Um tratado sobre o sofrimento humano: o livro de Jó

“Alegrem-se em sua esperança, sejam pacientes ao passar por dificuldades e não se afastem da oração.”
(Romanos 12.12 BJC [Bíblia Judaica Completa])

            Nesta mensagem gostaria de comentar sobre algo que provavelmente atinge todos os seres humanos: o sofrimento. Creio que toda pessoa já passou por um período difícil em sua vida, ou talvez esteja passando por ele. E é interessante escutar o que muitos dizem por aí respeito desta situação. Existem pessoas que usam a existência do sofrimento como prova de que Deus não existe. Dizem estas pessoas que se Deus é realmente bom e é todo-poderoso, impediria que o mal atingisse a humanidade. Estas pessoas, biblicamente falando, estão completamente equivocadas a respeito do mal e do caráter de Deus.
            Outras pessoas convidam-nos a ter um encontro com Deus prometendo que nunca mais sofreremos. Isto é outro erro, e não importam quais sejam as intenções destas, estão pregando heresias, conceitos que contradizem a Palavra de Deus.
            O fato é que o mal atinge a todos. O versículo que abri a mensagem pertence à carta que Sha’ul [Paulo] escreveu à comunidade messiânica que se reunia em Roma. No primeiro versículo deste capítulo, o vemos dizendo: “Eu os exorto, irmãos, tendo em vista as misericórdias de Deus que...”. Nesta carta do apóstolo, ele ficou os primeiros onze capítulos ensinando a respeito das verdades a respeito da salvação, e a partir do décimo segundo capítulo, ele começa a mostrar que tipo de comportamento estas verdades precisam produzir em quem as recebeu. E a respeito do mal vemos uma pequena exortação no meio do versículo doze: “sejam pacientes ao passar por dificuldades”.
            É interessante observar esta recomendação de Sha’ul. A palavra usada originalmente e traduzida por dificuldades é θλιψις (thlipsis) uma palavra grega que significa literalmente prensar, pressão, e, num sentido metafórico, opressão, aflição, tribulação, angústia, dilemas. Ela reflete fielmente o sentimento que assola nosso coração ao passarmos por momentos dificeis, não importam quais sejam eles: problemas familiares, fianceiros, doenças e tantos outros. Ao passarmos por estas situações, nos sentimos pressionados por elas, um aperto no peito. Observe que Sha’ul não está dirigindo-se a pessoas que estão longe do Senhor, mas a seguidores do Messias. Isto indica que para Sha’ul, passar por momentos de aflições é natural. E ao passar por estes momentos, os leitores da epístola recebem um conselho: ser pacientes. Mais uma vez, este termo originalmente é υπομενω (hupomeno) que significa permanecer, ficar firme, não retirar-se, não fugir. Deste modo, podemos ouvir Sha’ul nos dizendo, não fuja das tribulações, quando a dificuldade vier sobre ti, permaneça em Deus.
            Quando falamos em passar por momentos difíceis, quase todos nos lembramos de Iyov [Jó]. Este livro retrata o ser humano afligido pelo mal. E nos dois primeiros capítulos de Iyov ficamos sabendo de uma reunião celestial onde o Adversário pede permissão a Deus para derramar sobre Iyov o mal. Nenhum mal é derramado sobre o justo pelo Senhor. Deus permite que o mal venha sobre nós, mas não o derrama sobre nós. Este mal vem através de diversas fontes: a primeira narrada em Iyov é o nosso Adversário, nosso Acusador. Este traz o mal sobre nós não apenas pelo prazer de nos ver sofrer, mas para que através dele possa encontrar falhas em nós. Nosso caráter é revelado quando passamos por dificuldades. Deus nos conhece totalmente, mas nem o Diabo, nem nós mesmos, e muito menos aqueles que nos rodeiam, nos conhecemos totalmente. Quando passamos por situações adversas àquilo que está dentro de nós, muitas vezes escondido, é manifestado. E esta é uma das razões do Senhor permitir que o mal venha sobre nós: trazer ao nosso conhecimento o que verdadeiramente somos.
            Outras fontes do mal que nos assola são nossas próprias decisões, e as decisões daqueles ao nosso lado. Tais decisões são frutos de nosso livre arbítrio, e como tal não serão impedidas pelo Senhor. Se eu decidir trilhar um caminho que trará tribulações sobre mim, por mais que não deseje esta situação, Deus irá respeitar minha decisão. Ele alerta em Sua Palavra, e me ensina como proceder, mas jamais irá agir no meu lugar, ou controlar minhas atitudes ou decisões.
            Quando Iyov passou pela aflição, quatro amigos foram ter com ele, e passaram a procurar a causa do sofrimento. Elifaz em seus discursos mostra que o mal assola o homem devido o pecado. Ele inicia sua conversa com Jó apontando que mesmo que não esteja claro a nossos olhos, somos pecadores e este pecado traz sobre nós adversidades. Mais adiante ele inclusive aponta os pecados de Jó que em sua visão eram a causa de todo o mal: Jó era rico, pois exigia bens de seus irmãos e não utilizou sua riqueza para fazer o bem. Este é o raciocínio presente em muitas pessoas. Não é difícil encontramos alguém que associa uma doença ou qualquer outra adversidade ao indício de que existe algum pecado, conhecido ou não, presente na vida do afligido.
            Bildad [Bildade] em seus discursos apresenta a tradição humana. Ele apela às gerações mais antigas, indicando que a opinião de uma pessoa não vale nada, se comparada aos ensinos dos antepassados. Quando o homem passa por adversidades, não são poucos aqueles que não desejam ouvi-lo, apenas acusa-lo. “As coisas são deste modo mesmo”, dizem, “você não poderá nadar contra a correnteza”. Muitos semeiam desesperança na vida daquele que está com dificuldades. Convencem que Deus está distante do sofredor e nada poderá alterar está realidade.
            Tzofar [Zofar] em seus discursos condena Iyov por sua verbosidade, presunção e pecaminosidade. Chega inclusive a concluir que Jó está recebendo menos do que merece. Quantos acabamos ouvindo isto, ao passar por momentos difíceis.
            Finalmente Elihu [Eliú] após todos se calarem declara que em vez de aprender com o seu sofrimento, Jó demonstra a mesma atitude dos ímpios para com Deus, e esta é a razão pela qual ainda está sofrendo aflição.
            Diferente do ponto de vista dos amigos de Iyov, quando a dificuldade vem sobre nós, não precisamos ficar procurando o que fizemos para merecê-la. Nunca saberemos o que teria acontecido se agíssemos diferente no passado.  Deste modo chega de trazer mais peso sobre nós do que o próprio mal já trouxe. Dificuldade não é sinal de pecado, se fosse assim poderíamos dizer que Yeshua [Jesus] foi um grande pecador. Semelhantemente não podemos focar nossa atenção no que os homens dizem, mas atentar ao que Deus está dizendo. E ele é bem claro ao ensinar que nossos problemas não perdoam pecados. Somente o sacrifício de Yeshua perdoa nossos pecados.  Outro erro que cometemos é ficar procurando o que precisamos aprender com a situação que enfrentamos. Precisamos aprender diariamente com o Senhor, através da Bíblia, a revelação de Deus para nós. Eu aprendo com Ele e na hora da angustia aplico o que aprendi.
            Fugindo destes erros e tendo a consciência que o sofrimento vem sobre todos, precisamos saber que a diferença está em como encaramos nossa tribulação. Usá-la como uma oportunidade de realizarmos aquilo que temos aprendido do Senhor, e através desta atitude passamos a conhecer melhor nosso Deus.
            No final do período de provas, Iyov pode dizer ao Senhor:

“Eu sei que tu podes fazer todas as coisas,
que nenhum dos teus propósitos pode ser frustrado.
“[Tu perguntaste:] ‘Quem é este que esconde o conselho
sem ter entendimento?’.
Sim, eu falei sem entendimento,
de maravilhas muito além de mim, que eu não conhecia.
“[Tu disseste:] ‘Por favor, ouça, e eu falarei.
Farei perguntas e você me dará as respostas’ –
Eu tinha ouvido falar de ti com meus ouvidos,
mas agora os meus olhos te veem;
portanto, detesto [a mim mesmo]
e me arrependo no pó e na cinza”.
(Iyov [Jó] 42.2-6 BJC)


            Iyov pode reconhecer que apesar de suas dificuldades o Senhor estava ao seu lado. E desta maneira mesmo a mais dura angustia pode ser superada. E ele nos ensina a procurar ao Senhor em todos os momentos que enfrentamos, não com questionamentos, mas com confiança de que é Ele quem nos dá forças para permanecermos, mantendo-nos firmes na fé no Messias.